O Conselho Municipal do Idoso de Florianópolis foi agraciado com o Prêmio Direitos Humanos 2009 – Categoria Defesa dos Direitos do Idoso – em virtude de sua atuação na implementação do Estatuto do Idoso (Lei n° 10.741/03).
O Prêmio Direitos Humanos, criado por Decreto Presidencial em 1995, é a principal outorga do Governo Brasileiro na área dos Direitos Humanos. Desde então, a cada ano, ininterruptamente, pessoas e entidades têm sido agraciadas com o Prêmio, como forma de reconhecimento do Estado brasileiro ao seu engajamento na promoção, defesa e no enfrentamento às violações dos Direitos Humanos em nosso país.
A cerimônia de entrega do Prêmio Direitos Humanos 2009 ocorreu no dia 21 de dezembro, às 09h00, no Palácio do Itamaraty, em Brasília, que contou com a presença do Excelentíssimo Senhor Presidente da República, Luiz Inácio Lula da Silva, Ministro da Secretaria Especial dos Direitos Humanos, Senhor Paulo Vannuchi, além de outros ministros, parlamentares, autoridades civis, militares e eclesiásticas e representantes de entidades da sociedade civil.
Na oportunidade, os agraciados receberam um diploma assinado pelo Presidente da República e uma escultura, criada especialmente para o Prêmio Direitos Humanos, pelo artista plástico goiano Siron Franco.
A Senhora Rosarita Maria Franzoni Bousfield, que foi Presidente do Conselho Municipal do Idoso de Florianópolis até a data de 24/11/09, representará o CMI no recebimento do conceituado prêmio.
quarta-feira, 23 de dezembro de 2009
quinta-feira, 17 de dezembro de 2009
Programa Petrobrás Cultural 2010
O Programa Petrobras Cultural é regido pelo Conselho Petrobras Cultural, que é composto por até 5 (cinco) representantes da Petrobras, 1 (um) do Ministério da Cultura (MinC) e 1 (um) da Secretaria de Comunicação Social da Presidência da República (Secom). O Conselho PPC é presidido pelo Gerente Executivo da Comunicação Institucional da Petrobras, que, a seu critério, poderá convidar outros técnicos ou gerentes da Petrobras para as reuniões do Conselho, com ou sem direito a voto.
Os projetos inscritos no Programa Petrobras Cultural são analisados por Comissões de seleção externas à Petrobras, convidadas pelo Conselho Petrobras Cultural. Os membros de cada comissão são representantes da sociedade civil de notório saber e atuação em sua área. Busca-se a maior diversidade possível na composição de cada comissão. Os nomes que participaram das comissões de seleção são divulgados no momento do anúncio dos resultados de cada edição do Programa. As comissões de seleção são renovadas anualmente.
Os principais critérios considerados na análise das comissões são a relevância e o mérito qualitativo do projeto e sua viabilidade de execução. São considerados, como fatores de priorização, os critérios que estão discriminados nos Regulamentos Específicos de cada Área de Seleção Pública. No conjunto das ações que integram o Programa Petrobras Cultural buscar-se-á sempre contemplar a diversidade étnica e regional da cultura brasileira, não havendo, no entanto, nenhuma definição de cotas regionais ou étnicas.
O processo de seleção dos projetos inscritos no Programa Petrobras Cultural (PPC) envolve quatro etapas (Triagem Administrativa, Comissões de Seleção, Etapa Ministério da Cultura e Conselho Petrobras Cultural). Essas etapas estão detalhadas nos Regulamentos do Programa Petrobras Cultural.
Fonte: Petrobrás
Mais Informações: http://www.hotsitespetrobras.com.br/ppc/index.html
Os projetos inscritos no Programa Petrobras Cultural são analisados por Comissões de seleção externas à Petrobras, convidadas pelo Conselho Petrobras Cultural. Os membros de cada comissão são representantes da sociedade civil de notório saber e atuação em sua área. Busca-se a maior diversidade possível na composição de cada comissão. Os nomes que participaram das comissões de seleção são divulgados no momento do anúncio dos resultados de cada edição do Programa. As comissões de seleção são renovadas anualmente.
Os principais critérios considerados na análise das comissões são a relevância e o mérito qualitativo do projeto e sua viabilidade de execução. São considerados, como fatores de priorização, os critérios que estão discriminados nos Regulamentos Específicos de cada Área de Seleção Pública. No conjunto das ações que integram o Programa Petrobras Cultural buscar-se-á sempre contemplar a diversidade étnica e regional da cultura brasileira, não havendo, no entanto, nenhuma definição de cotas regionais ou étnicas.
O processo de seleção dos projetos inscritos no Programa Petrobras Cultural (PPC) envolve quatro etapas (Triagem Administrativa, Comissões de Seleção, Etapa Ministério da Cultura e Conselho Petrobras Cultural). Essas etapas estão detalhadas nos Regulamentos do Programa Petrobras Cultural.
Fonte: Petrobrás
Mais Informações: http://www.hotsitespetrobras.com.br/ppc/index.html
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Editais
Estudo revela pontos críticos em gestão de ONGs
Um universo de 161 organizações não-governamentais (ONGs) foi alvo de estudo que mostrou que ações de meio ambiente e de relacionamento com stakeholders não são expressivas no seu contexto de gestão. A pesquisa revelou que as ONGs não se ocupam com questões que se afastam da sua missão direta.
Para a consultora na área de desenvolvimento organizacional no setor sem fins de lucro Rosana Kisil, “as ONGs não demonstraram reconhecer no meio externo uma fonte de energia que pode potencializar sua ação”. Ao contrário, demonstraram que as atividades diretamente ligadas ao seu público, seus funcionários, seu ambiente físico e sua administração de recursos são preponderantes sobre aquelas relacionadas à articulação com o meio externo.
Em A aderência entre o constructo da sustentabilidade e a prática das ONGs, dissertação apresentada na Escola de Administração de Empresas da Fundação Getúlio Vargas (FGV-SP), Rosana identifica a intensidade com que uma organização segue os conceitos relacionados à sustentabilidade no seu universo de trabalho.
Os tradicionais elementos que só se aplicam às empresas como lucro e produção limpa foram substituídos por elementos equivalentes nas ONGs, como produção de resultados e inovação metodológica. Para Rosana, a existência de indicadores de sustentabilidade pode induzir o comportamento do setor e amadurecer práticas de gestão.
A pesquisa
Depois de entrevistar 87 ONGs à análise de 26 indicadores agrupados em seis critérios que compõem o constructo da sustentabilidade (Governança; Inovação; Produção de Resultados; Gestão e Impacto Econômico-Financeiro; Gestão Social; Gestão, Educação e Impacto Ambiental), a pesquisadora submeteu os resultados a um grupo de especialistas que discutiu hipóteses e pontos importantes que emergiram.
Uma das revelações é que, na prática, essas ONGs ignoram tópicos fundamentais da sustentabilidade, como a proatividade na gestão de parcerias ou a gestão do componente ambiental. “Os entrevistados não consideram a gestão ambiental nem no quarteirão onde estão situados como organização”, explica Rosana.
Outra hipótese que surgiu do estudo foi a da homogeneização dos discursos e ferramentas de gestão. “Cada vez mais vemos ONGs incorporarem ferramentas, indicadores e linguagens de empresas em seus programas de gestão”, afirma Rosana. Elas utilizam, por exemplo, palavras como capacidade de aprendizagem, balanced scorecard e governança (integradas ao universo corporativo por meio do conceito de sustentabilidade) para se adequar ao modelo contemporâneo de gestão. “A popularidade da sustentabilidade confere àqueles que a enunciam um tom moderno e responsável ou a impressão de um comportamento organizacional maduro”, destaca a pesquisadora.
Com a adoção de práticas e vocabulário do triple bottom line, as instituições do terceiro setor buscam diálogo e legitimidade na sociedade, participando de maneira competitiva do mercado de captação de recursos. Como resultado, ocorre o que ela chama de “síndrome da sustentabilidade”, a partir da qual as organizações apresentam um discurso, mas atuam apenas num conjunto de sintomas cuja causa não é clara.
A preocupação cada vez maior do terceiro setor de se apresentar a partir dos critérios de sucesso do mundo corporativo cria confusão entre os diálogos intersetoriais. “Os conceitos ficam mal operacionalizados e compreendidos”, aponta. Fica evidente, por exemplo, a confusão entre os conceitos de sustentabilidade e sustentação organizacional, este último indicando apenas a apenas a capacidade operacional e financeira para se posicionar competitivamente no mercado.
Para a autora, ao mesmo tempo em que nivela o setor por alto, o compartilhamento de critérios e estratégias prejudica a criatividade. “Ao ter o mesmo discurso das empresas, as ONGs perdem a rebeldia saudável de reagir ao lugar comum”, Rosana acredita. Segundo a sociologia, o processo (denominado isomorfismo organizacional) pode ser condicionado tanto pela cópia e imitação de práticas bem sucedidas como pela onda de profissionalização do setor, que vem crescendo e buscando legitimação no mercado.
Leia o estudo na íntegra.
Fonte: IDIS
Para a consultora na área de desenvolvimento organizacional no setor sem fins de lucro Rosana Kisil, “as ONGs não demonstraram reconhecer no meio externo uma fonte de energia que pode potencializar sua ação”. Ao contrário, demonstraram que as atividades diretamente ligadas ao seu público, seus funcionários, seu ambiente físico e sua administração de recursos são preponderantes sobre aquelas relacionadas à articulação com o meio externo.
Em A aderência entre o constructo da sustentabilidade e a prática das ONGs, dissertação apresentada na Escola de Administração de Empresas da Fundação Getúlio Vargas (FGV-SP), Rosana identifica a intensidade com que uma organização segue os conceitos relacionados à sustentabilidade no seu universo de trabalho.
Os tradicionais elementos que só se aplicam às empresas como lucro e produção limpa foram substituídos por elementos equivalentes nas ONGs, como produção de resultados e inovação metodológica. Para Rosana, a existência de indicadores de sustentabilidade pode induzir o comportamento do setor e amadurecer práticas de gestão.
A pesquisa
Depois de entrevistar 87 ONGs à análise de 26 indicadores agrupados em seis critérios que compõem o constructo da sustentabilidade (Governança; Inovação; Produção de Resultados; Gestão e Impacto Econômico-Financeiro; Gestão Social; Gestão, Educação e Impacto Ambiental), a pesquisadora submeteu os resultados a um grupo de especialistas que discutiu hipóteses e pontos importantes que emergiram.
Uma das revelações é que, na prática, essas ONGs ignoram tópicos fundamentais da sustentabilidade, como a proatividade na gestão de parcerias ou a gestão do componente ambiental. “Os entrevistados não consideram a gestão ambiental nem no quarteirão onde estão situados como organização”, explica Rosana.
Outra hipótese que surgiu do estudo foi a da homogeneização dos discursos e ferramentas de gestão. “Cada vez mais vemos ONGs incorporarem ferramentas, indicadores e linguagens de empresas em seus programas de gestão”, afirma Rosana. Elas utilizam, por exemplo, palavras como capacidade de aprendizagem, balanced scorecard e governança (integradas ao universo corporativo por meio do conceito de sustentabilidade) para se adequar ao modelo contemporâneo de gestão. “A popularidade da sustentabilidade confere àqueles que a enunciam um tom moderno e responsável ou a impressão de um comportamento organizacional maduro”, destaca a pesquisadora.
Com a adoção de práticas e vocabulário do triple bottom line, as instituições do terceiro setor buscam diálogo e legitimidade na sociedade, participando de maneira competitiva do mercado de captação de recursos. Como resultado, ocorre o que ela chama de “síndrome da sustentabilidade”, a partir da qual as organizações apresentam um discurso, mas atuam apenas num conjunto de sintomas cuja causa não é clara.
A preocupação cada vez maior do terceiro setor de se apresentar a partir dos critérios de sucesso do mundo corporativo cria confusão entre os diálogos intersetoriais. “Os conceitos ficam mal operacionalizados e compreendidos”, aponta. Fica evidente, por exemplo, a confusão entre os conceitos de sustentabilidade e sustentação organizacional, este último indicando apenas a apenas a capacidade operacional e financeira para se posicionar competitivamente no mercado.
Para a autora, ao mesmo tempo em que nivela o setor por alto, o compartilhamento de critérios e estratégias prejudica a criatividade. “Ao ter o mesmo discurso das empresas, as ONGs perdem a rebeldia saudável de reagir ao lugar comum”, Rosana acredita. Segundo a sociologia, o processo (denominado isomorfismo organizacional) pode ser condicionado tanto pela cópia e imitação de práticas bem sucedidas como pela onda de profissionalização do setor, que vem crescendo e buscando legitimação no mercado.
Leia o estudo na íntegra.
Fonte: IDIS
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segunda-feira, 14 de dezembro de 2009
O Ateliê Corarte vai realizar seu segundo Bazar de Natal
Os trabalhos são produções das alunas e professoras do ateliê (bonecas e bichos de tecido, bolsas, peças ulilitarias, decorações de natal, bordados, panôs de patchwork, caixas decoradas, produtos decorados com patchcolagem,... tudo artesanalmente).
Venha conhecer o nosso ateliê, prestigiar o nosso bazar e aproveitar para comprar seus presentes de natal.
O Ateliê destinará parte da renda para o ASILO CANTINHO DOS IDOSOS, localizado em Ratones. São 20 idosos que além de outras necessidades , precisam de fralda m/g, desodorante sem cheiro, shampoo e condcionador (infanto-juvenil), lenço umedecido, creme hidratante, papel higiênico.
DIA: 15 a 23 de dezembro
HORA: 12:00 as 20:00
ENDEREÇO:
ATELIÊ CORARTE
Rua Ricardo Pedro Goulart,277(Rua entre a Destaque Veículos e o Centro Comercial Aldo Kuerten)
Santa Mônica
Contato: 3226.8639/ 8409.4231(JANAINA)
Venha conhecer o nosso ateliê, prestigiar o nosso bazar e aproveitar para comprar seus presentes de natal.
O Ateliê destinará parte da renda para o ASILO CANTINHO DOS IDOSOS, localizado em Ratones. São 20 idosos que além de outras necessidades , precisam de fralda m/g, desodorante sem cheiro, shampoo e condcionador (infanto-juvenil), lenço umedecido, creme hidratante, papel higiênico.
DIA: 15 a 23 de dezembro
HORA: 12:00 as 20:00
ENDEREÇO:
ATELIÊ CORARTE
Rua Ricardo Pedro Goulart,277(Rua entre a Destaque Veículos e o Centro Comercial Aldo Kuerten)
Santa Mônica
Contato: 3226.8639/ 8409.4231(JANAINA)
sexta-feira, 11 de dezembro de 2009
Blogs e mídias sociais aumentam a confiança da garotada em sua habilidade de escrever
O National Literacy Trust, na Inglaterra, realizou uma pesquisa com cerca de 3.000 crianças e adolescentes (9 a 16 anos) e concluiu que o uso das redes sociais, blogs e SMS aumenta a confiança da garotada em suas habilidades com a escrita. 24% dos entrevistados têm seu próprio blog, 82% mandam mensagens de texto pelo menos 1 vez por mês e 73% usam instant menssenger para conversar com amigos.
Paralelamente a esse uso da tecnologia, 77% usam caneta e papel durante as aulas e quando estão fazendo a lição de casa. Das crianças e adolescentes que usam mídias sociais, 56% acreditam que escrevem "bem" ou "muito bem". 61% da garotada que têm blogs pensa o mesmo. Entre os que não usam blogs ou mídias sociais, o índice é mais baixo, 47%.
fonte: Crianças e Mídia
Paralelamente a esse uso da tecnologia, 77% usam caneta e papel durante as aulas e quando estão fazendo a lição de casa. Das crianças e adolescentes que usam mídias sociais, 56% acreditam que escrevem "bem" ou "muito bem". 61% da garotada que têm blogs pensa o mesmo. Entre os que não usam blogs ou mídias sociais, o índice é mais baixo, 47%.
fonte: Crianças e Mídia
quarta-feira, 9 de dezembro de 2009
MPSC ajudará projeto que afasta jovens do crime e das drogas
J.R.P. vendia crack e maconha na comunidade Chico Mendes até que viu-se jurado de morte pelos traficantes de uma gangue rival. D.N.J., que atualmente está em liberdade provisória e responde por uma acusação por roubo, foi preso portando uma arma, que, segundo ele, seria usada para assassinar um adolescente, que estaria lhe ameaçando de morte. Ambos trocaram o mundo do crime e das drogas pelos esportes. Foram salvos pelo projeto "Procurando o caminho", desenvolvido pelo Centro Cultural Escrava Anastácia.Por falta de recursos, o projetocorre o risco de parar.
Na sexta-feira (4/12), a coordenadora de projetos do Centro Cultural Escrava Anastácia, Ivone Maria Perassa, acompanhada pelos jovens e educadores do projeto, esteve em audiência na sede do Ministério Público de Santa Catarina (MPSC) em busca de apoio para salvar o projeto que há três anos troca o histórico de violência dos adolescentes dos morros da Capital pelos esportes, comosurf, rapel enatação, e programas culturais.
Segundo a coordenadora de projetos, dos 75 jovens atendidos, apenas um reincidiu no crime. "Outros quatro foram assassinados, não foi possível salvá-los", lamenta.J.R.P. e D.N.J. são hoje coordenadores do projeto nas comunidades nas quais moram. Eles acompanham o desempenho escolar dos garotos que aderem ao projeto, fazem reuniões com os pais e com as comunidades e cuidam do transporte dos adolescentes, entre outras atividades.
TRATATIVAS
Na audiência, agendada pela Promotora Justiça Vanessa Wendhausen Cavallazzi Gomes, com atuação na área da infância e juventude na Comarca da Capital, os representantes do "Projeto Procurando Caminho" foram recebidos também pelo Sub Procurador-Geral de Justiça José Eduardo Orofino da Luz Fontes, pela Promotora de Justiça Priscilla Linhares Albino, Coordenadora-Geral do Centro de Apoio Operacional da Infância e Juventude, pelo Promotor de Justiça Onofre José Carvalho Agostini, Coordenador do Centro de Apoio Operacional Criminal, e pelo Promotor de Justiça Rodrigo Amorim, Coordenador-Geral do Centro de Apoio Operacional do Consumidor.
Os Promotores de Justiça comprometeram-se a iniciar tratativas para que o programa possa firmar convênios com o Poder Público Estadual e Municipal, e a buscar apoio junto à iniciativa privada, através de entidades como Câmara de Dirigentes Lojistas de Florianópolis, Associação Comercial e Industrial de Florianópolis e Federação das Indústrias do Estado de Santa Catarina. "Já gestionamos junto ao Poder Judiciário para que recursos provenientes das transações penais da Comarca da Capital sejam também destinados ao programa, mas o projeto precisa ter valores fixos mensais, não pode trabalhar sem ter um orçamento garantido", ressaltou Vanessa Cavalazzi Gomes.
A Promotora de Justiça acrescenta que nas comunidades onde o projeto já está inserido foi verificada uma sensível redução nos crimes de porte ilegal de arma e também nos homicídios. "É preciso mantê-lo não só para salvar os jovens que já estão envolvidos com o crime e jurados de morte, mas também para servir como exemplo de vida possível", finalizou.
Redação: Coordenadoria de Comunicação Social do MPSC
Na sexta-feira (4/12), a coordenadora de projetos do Centro Cultural Escrava Anastácia, Ivone Maria Perassa, acompanhada pelos jovens e educadores do projeto, esteve em audiência na sede do Ministério Público de Santa Catarina (MPSC) em busca de apoio para salvar o projeto que há três anos troca o histórico de violência dos adolescentes dos morros da Capital pelos esportes, comosurf, rapel enatação, e programas culturais.
Segundo a coordenadora de projetos, dos 75 jovens atendidos, apenas um reincidiu no crime. "Outros quatro foram assassinados, não foi possível salvá-los", lamenta.J.R.P. e D.N.J. são hoje coordenadores do projeto nas comunidades nas quais moram. Eles acompanham o desempenho escolar dos garotos que aderem ao projeto, fazem reuniões com os pais e com as comunidades e cuidam do transporte dos adolescentes, entre outras atividades.
TRATATIVAS
Na audiência, agendada pela Promotora Justiça Vanessa Wendhausen Cavallazzi Gomes, com atuação na área da infância e juventude na Comarca da Capital, os representantes do "Projeto Procurando Caminho" foram recebidos também pelo Sub Procurador-Geral de Justiça José Eduardo Orofino da Luz Fontes, pela Promotora de Justiça Priscilla Linhares Albino, Coordenadora-Geral do Centro de Apoio Operacional da Infância e Juventude, pelo Promotor de Justiça Onofre José Carvalho Agostini, Coordenador do Centro de Apoio Operacional Criminal, e pelo Promotor de Justiça Rodrigo Amorim, Coordenador-Geral do Centro de Apoio Operacional do Consumidor.
Os Promotores de Justiça comprometeram-se a iniciar tratativas para que o programa possa firmar convênios com o Poder Público Estadual e Municipal, e a buscar apoio junto à iniciativa privada, através de entidades como Câmara de Dirigentes Lojistas de Florianópolis, Associação Comercial e Industrial de Florianópolis e Federação das Indústrias do Estado de Santa Catarina. "Já gestionamos junto ao Poder Judiciário para que recursos provenientes das transações penais da Comarca da Capital sejam também destinados ao programa, mas o projeto precisa ter valores fixos mensais, não pode trabalhar sem ter um orçamento garantido", ressaltou Vanessa Cavalazzi Gomes.
A Promotora de Justiça acrescenta que nas comunidades onde o projeto já está inserido foi verificada uma sensível redução nos crimes de porte ilegal de arma e também nos homicídios. "É preciso mantê-lo não só para salvar os jovens que já estão envolvidos com o crime e jurados de morte, mas também para servir como exemplo de vida possível", finalizou.
Redação: Coordenadoria de Comunicação Social do MPSC
segunda-feira, 7 de dezembro de 2009
6° Congresso GIFE abre inscrições
6° Congresso GIFE abre inscriçõesEstão abertas as inscrições para o 6° Congresso GIFE sobre Investimento Social Privado, que reunirá cerca de mil lideranças nacionais e internacionais ligadas ao campo social. Com o tema Visões para 2020, o evento será realizado no Rio de Janeiro, de 7 a 9 de abril de 2010.
Em busca de uma visão estruturante para o Brasil que queremos, estarão em pauta durante o Congresso as complexidades dos novos arranjos do Investimento Social Privado, sua legitimidade e sustentabilidade, e a reflexão sobre quais serão os rumos a seguir pela próxima década.
Com foco na diversidade e diálogo, foram programadas formas inovadoras de organizar os espaços, horários e atividades durante os três dias de evento. O conteúdo será dividido em duas grandes plenárias (no período da manhã) e uma série de mesas de debate (à tarde), abrangendo uma multiplicidade de temas. Veja programação completa .
O participante poderá escolher as discussões de seu interesse e necessidade de aprendizagem. Para o final do evento, todos serão convidados a participar do julgamento “Qual o impacto do Investimento Social Privado na realidade Brasileira?”, em que será avaliada a importância do ISP como promotor da transformação social no Brasil.
Para o discurso de abertura do evento, no dia 7, está confirmada a palestra de Barry Gaberman, a principal liderança na promoção da filantropia internacional e ex-vice-presidente da Fundação Ford (EUA).
Faça já sua inscrição, com desconto especial, e garanta seu lugar no evento que irá definir as estratégias do Investimento Social Privado para a próxima década.
Por que Rio de Janeiro?
Como uma das principais vitrines do Brasil no exterior, o Rio de Janeiro pode ser visto como uma síntese dos desafios e dos potenciais brasileiros, na qual a pobreza e exclusão social, contrastam com uma beleza natural única, uma riqueza cultural que faz parte da marca registrada do Brasil no mundo e um potencial econômico imenso, em setores que vão do turismo à própria cultura
O Rio de Janeiro, assim, evidencia os contrastes do Brasil e seu potencial de transformação mais que em outros lugares do Brasil.
Histórico
O amadurecimento do Brasil na busca de soluções estratégicas aos desafios socioambientais o tornou um dos atores de destaque no cenário global. E os congressos bienais realizados pelo GIFE acompanharam essa evolução.
As temáticas das duas primeiras edições do Congresso GIFE (Desafios e perspectivas para o desenvolvimento brasileiro, em 2000, e Construção de uma nova ordem social, em 2002) estavam comprometidas a promover entendimentos entre os principais atores do campo social.
Não por acaso, a programação desses eventos focava nas oportunidades que surgiam com o crescimento do setor e na participação de atores privados nas políticas sociais do Estado.
Nos anos seguintes, a terceira e a quarta edições do evento apontavam para a necessidade de melhorar a gestão das ações socioambientais. A busca por um maior profissionalismo nas práticas de investimento social, somada à percepção de que apenas com algum nível de alinhamento entre o primeiro, segundo e terceiro setores seria possível avançar para uma real transformação social, estabeleceram as bases para as discussões.
Com os temas A cidadania e suas múltiplas dimensões (2004) e Desafios para uma sociedade sustentável (2006), eles buscaram traduzir o que significa o conceito de sociedade sustentável, propondo uma programação que equilibrasse conceitos e práticas.
Finalmente, em 2008, um novo contexto nacional possibilita ao país, como em nenhum outro tempo, consolidar um espaço privilegiado de articulação e proposição no debate internacional. Com o tema Experiências Locais, Transformações Globais, o evento mostrou que é possível fomentar potenciais parcerias supranacionais.
Mais informações: www.congressogife.org.br/
Em busca de uma visão estruturante para o Brasil que queremos, estarão em pauta durante o Congresso as complexidades dos novos arranjos do Investimento Social Privado, sua legitimidade e sustentabilidade, e a reflexão sobre quais serão os rumos a seguir pela próxima década.
Com foco na diversidade e diálogo, foram programadas formas inovadoras de organizar os espaços, horários e atividades durante os três dias de evento. O conteúdo será dividido em duas grandes plenárias (no período da manhã) e uma série de mesas de debate (à tarde), abrangendo uma multiplicidade de temas. Veja programação completa .
O participante poderá escolher as discussões de seu interesse e necessidade de aprendizagem. Para o final do evento, todos serão convidados a participar do julgamento “Qual o impacto do Investimento Social Privado na realidade Brasileira?”, em que será avaliada a importância do ISP como promotor da transformação social no Brasil.
Para o discurso de abertura do evento, no dia 7, está confirmada a palestra de Barry Gaberman, a principal liderança na promoção da filantropia internacional e ex-vice-presidente da Fundação Ford (EUA).
Faça já sua inscrição, com desconto especial, e garanta seu lugar no evento que irá definir as estratégias do Investimento Social Privado para a próxima década.
Por que Rio de Janeiro?
Como uma das principais vitrines do Brasil no exterior, o Rio de Janeiro pode ser visto como uma síntese dos desafios e dos potenciais brasileiros, na qual a pobreza e exclusão social, contrastam com uma beleza natural única, uma riqueza cultural que faz parte da marca registrada do Brasil no mundo e um potencial econômico imenso, em setores que vão do turismo à própria cultura
O Rio de Janeiro, assim, evidencia os contrastes do Brasil e seu potencial de transformação mais que em outros lugares do Brasil.
Histórico
O amadurecimento do Brasil na busca de soluções estratégicas aos desafios socioambientais o tornou um dos atores de destaque no cenário global. E os congressos bienais realizados pelo GIFE acompanharam essa evolução.
As temáticas das duas primeiras edições do Congresso GIFE (Desafios e perspectivas para o desenvolvimento brasileiro, em 2000, e Construção de uma nova ordem social, em 2002) estavam comprometidas a promover entendimentos entre os principais atores do campo social.
Não por acaso, a programação desses eventos focava nas oportunidades que surgiam com o crescimento do setor e na participação de atores privados nas políticas sociais do Estado.
Nos anos seguintes, a terceira e a quarta edições do evento apontavam para a necessidade de melhorar a gestão das ações socioambientais. A busca por um maior profissionalismo nas práticas de investimento social, somada à percepção de que apenas com algum nível de alinhamento entre o primeiro, segundo e terceiro setores seria possível avançar para uma real transformação social, estabeleceram as bases para as discussões.
Com os temas A cidadania e suas múltiplas dimensões (2004) e Desafios para uma sociedade sustentável (2006), eles buscaram traduzir o que significa o conceito de sociedade sustentável, propondo uma programação que equilibrasse conceitos e práticas.
Finalmente, em 2008, um novo contexto nacional possibilita ao país, como em nenhum outro tempo, consolidar um espaço privilegiado de articulação e proposição no debate internacional. Com o tema Experiências Locais, Transformações Globais, o evento mostrou que é possível fomentar potenciais parcerias supranacionais.
Mais informações: www.congressogife.org.br/
quinta-feira, 3 de dezembro de 2009
Eletrosul lança editais de patrocínio para 2010
Serão distribuídos R$ 1,3 milhão em projetos nas áreas social, de meio ambiente e institucional
Empresas, entidades e pessoas interessadas em patrocínios para projetos nas áreas social, ambiental e institucional tem até o dia 15 de janeiro de 2010 para se inscrever nos dois editais de patrocínio que a Eletrosul publica a partir do dia 1º de dezembro.
As inscrições serão realizadas apenas pela internet, no site da empresa (www.eletrosul.gov.br) e ao contrário do que ocorria em anos anteriores, não haverá seleção semestral. Os dois editais lançados em dezembro serão válidos para todo o próximo ano. A Eletrosul vai divulgar a lista dos aprovados no dia 31 de março de 2010.
No total, a empresa disponibilizará R$ 1,3 milhão para projetos desenvolvidos no Mato Grosso do Sul, Paraná, Santa Catarina, Rio Grande do Sul e Rondônia, estados nos quais a empresa está construindo empreendimentos de geração e transmissão de energia elétrica. Para projetos sociais e ambientais a verba disponível para patrocínio será de R$ 1 milhão. Entre os critérios que serem analisados estão a promoção de inclusão social, desenvolvimento sustentável, preservação do meio ambiente, geração de emprego e renda, aprimoramento educacional e a valorização do esporte e da cultura.
Já para os projetos institucionais o valor chegará a R$ 300 mil. Estão incluídos nesta categoria eventos industriais, comerciais e agropecuários (com expectativa de público superior a 10 mil pessoas), eventos de cunho ambiental, culturais e esportivos e ligados ao setor elétrico.
Assessoria de Comunicação Social e Marketing - ACS
Sadi Rogério Faustino – (48) 3231-7182 /9971-7208 – sadirf@eletrosul.gov.br
Rose Nascimento (48) 3231-7075/9933-7302 – rose.nascimento@eletrosul.gov.br
Ricardo Machado (48) 3231-7269 – rmachado@eletrosul.gov.br
Lucimar Polli (48) 231-7397 – lupolli@eletrosul.gov.br
Empresas, entidades e pessoas interessadas em patrocínios para projetos nas áreas social, ambiental e institucional tem até o dia 15 de janeiro de 2010 para se inscrever nos dois editais de patrocínio que a Eletrosul publica a partir do dia 1º de dezembro.
As inscrições serão realizadas apenas pela internet, no site da empresa (www.eletrosul.gov.br) e ao contrário do que ocorria em anos anteriores, não haverá seleção semestral. Os dois editais lançados em dezembro serão válidos para todo o próximo ano. A Eletrosul vai divulgar a lista dos aprovados no dia 31 de março de 2010.
No total, a empresa disponibilizará R$ 1,3 milhão para projetos desenvolvidos no Mato Grosso do Sul, Paraná, Santa Catarina, Rio Grande do Sul e Rondônia, estados nos quais a empresa está construindo empreendimentos de geração e transmissão de energia elétrica. Para projetos sociais e ambientais a verba disponível para patrocínio será de R$ 1 milhão. Entre os critérios que serem analisados estão a promoção de inclusão social, desenvolvimento sustentável, preservação do meio ambiente, geração de emprego e renda, aprimoramento educacional e a valorização do esporte e da cultura.
Já para os projetos institucionais o valor chegará a R$ 300 mil. Estão incluídos nesta categoria eventos industriais, comerciais e agropecuários (com expectativa de público superior a 10 mil pessoas), eventos de cunho ambiental, culturais e esportivos e ligados ao setor elétrico.
Assessoria de Comunicação Social e Marketing - ACS
Sadi Rogério Faustino – (48) 3231-7182 /9971-7208 – sadirf@eletrosul.gov.br
Rose Nascimento (48) 3231-7075/9933-7302 – rose.nascimento@eletrosul.gov.br
Ricardo Machado (48) 3231-7269 – rmachado@eletrosul.gov.br
Lucimar Polli (48) 231-7397 – lupolli@eletrosul.gov.br
terça-feira, 1 de dezembro de 2009
ONU lança campanha contra o estigma e o preconceito no Brasil
“Igual a Você" é o título da iniciativa lançada no dia 16 de novembro pelas Nações Unidas em parceria com organizações da sociedade civil, que dá voz e notoriedade aos direitos humanos de estudantes, gays, lésbicas, pessoas vivendo com HIV, população negra, profissionais do sexo, refugiados, transexuais e travestis e usuários de drogas.
A campanha surge como uma iniciativa contra as violações de direitos humanos e desigualdades, especialmente nas áreas da saúde, educação, emprego, segurança e convivência, e busca dar voz e visibilidade aos direitos humanos das populações alvo - os filmes utilizados apresentam mensagens de lideranças de cada um dos grupos discriminados, levando em consideração às diversidades de idade, raça, cor e etnia.Trata-se de uma oportunidade de sensibilização da sociedade brasileira para o respeito às diferenças, reafirmando a igualdade de direitos.
Estigmas e preconceitos cotidianos
De acordo com dados do IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística), uma das facetas do racismo se revela na remuneração média da população brasileira: homens brancos (R$ 1.200), mulheres brancas (R$ 700), homens negros (R$ 600) e mulheres negras (R$ 400).
O ambiente escolar também é outro local de resistência à diversidade. Segundo pesquisa de maio de 2009 realizada em 500 escolas públicas pelo Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira – INEP e Fundação Instituto de Pesquisas Econômicas – FIPE, 55% a 72% dos estudantes, professores, diretores e profissionais de educação demonstram resistência à diversidade por meio do indicador “distância social”. O maior distanciamento é verificado com relação aos homossexuais (72%).
Filmes diferenciados: drogas e educação
No primeiro caso, são mostradas cenas reais de usuários de drogas lícitas (bebida, cigarro e medicamentos) e ilícitas (maconha, cocaína, crack e ectasy) nos diferentes ambientes de uso – nas ruas, nos bares, nos morros ou nas baladas -, sem que o rosto dos usuários apareça. O desafio aqui foi falar sobre usuários de drogas dentro de uma perspectiva do direito à saúde.
Para os filmes de combate ao estigma e ao preconceito nas escolas são utilizados desenhos feitos por crianças, com uma voz em off e trilha original. Estes filmes trabalham com duas situações diferentes: preconceito na escola contra crianças vivendo com HIV e preconceito de raça, cor, aparência, orientação sexual nas escolas.
Assinatura da campanha
O preconceito se manifesta por meio de atitudes e práticas discriminatórias, tais como humilhações, agressões e acusações injustas pelo simples fato de as pessoas fazerem parte de um grupo social específico. É contra o estigma e o preconceito que as agências UNAIDS (Programa Conjunto das Nações Unidas sobre HIV/Aids), ACNUR (Alto Comissariado das Nações Unidas para Refugiados), UNIFEM Brasil e Cone Sul (Fundo de Desenvolvimento das Nações Unidas para a Mulher), UNESCO no Brasil (Organização das Nações Unidas para a Educação, a Ciência e a Cultura), UNODC (Escritório das Nações Unidas sobre Drogas e Crime), com apoio do UNIC Rio (Centro de Informação das Nações Unidas no Brasil), somam-se, mais uma vez, ao esforço da sociedade civil pela igualdade de direitos: ABGLT (Associação Brasileira de Gays, Lésbicas, Bissexuais, Travestis e Transexuais), AMNB (Associação Brasileira de Mulheres Negras Brasileiras), ANTRA (Articulação Nacional de Travestis, Transexuais e Transgêneros), Movimento Brasileiro de Pessoas Vivendo com HIV/Aids e Rede Brasileira de Prostitutas.
Acesse a Campanha:
www.onu-brasil.org.br ou http://www.youtube.com/user/UNAIDSBr
Fonte: CRIASnotícias - CIDADÃOS DO MUNDO/Centro de Recursos Integrados de Atenção à Saúde
A campanha surge como uma iniciativa contra as violações de direitos humanos e desigualdades, especialmente nas áreas da saúde, educação, emprego, segurança e convivência, e busca dar voz e visibilidade aos direitos humanos das populações alvo - os filmes utilizados apresentam mensagens de lideranças de cada um dos grupos discriminados, levando em consideração às diversidades de idade, raça, cor e etnia.Trata-se de uma oportunidade de sensibilização da sociedade brasileira para o respeito às diferenças, reafirmando a igualdade de direitos.
Estigmas e preconceitos cotidianos
De acordo com dados do IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística), uma das facetas do racismo se revela na remuneração média da população brasileira: homens brancos (R$ 1.200), mulheres brancas (R$ 700), homens negros (R$ 600) e mulheres negras (R$ 400).
O ambiente escolar também é outro local de resistência à diversidade. Segundo pesquisa de maio de 2009 realizada em 500 escolas públicas pelo Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira – INEP e Fundação Instituto de Pesquisas Econômicas – FIPE, 55% a 72% dos estudantes, professores, diretores e profissionais de educação demonstram resistência à diversidade por meio do indicador “distância social”. O maior distanciamento é verificado com relação aos homossexuais (72%).
Filmes diferenciados: drogas e educação
No primeiro caso, são mostradas cenas reais de usuários de drogas lícitas (bebida, cigarro e medicamentos) e ilícitas (maconha, cocaína, crack e ectasy) nos diferentes ambientes de uso – nas ruas, nos bares, nos morros ou nas baladas -, sem que o rosto dos usuários apareça. O desafio aqui foi falar sobre usuários de drogas dentro de uma perspectiva do direito à saúde.
Para os filmes de combate ao estigma e ao preconceito nas escolas são utilizados desenhos feitos por crianças, com uma voz em off e trilha original. Estes filmes trabalham com duas situações diferentes: preconceito na escola contra crianças vivendo com HIV e preconceito de raça, cor, aparência, orientação sexual nas escolas.
Assinatura da campanha
O preconceito se manifesta por meio de atitudes e práticas discriminatórias, tais como humilhações, agressões e acusações injustas pelo simples fato de as pessoas fazerem parte de um grupo social específico. É contra o estigma e o preconceito que as agências UNAIDS (Programa Conjunto das Nações Unidas sobre HIV/Aids), ACNUR (Alto Comissariado das Nações Unidas para Refugiados), UNIFEM Brasil e Cone Sul (Fundo de Desenvolvimento das Nações Unidas para a Mulher), UNESCO no Brasil (Organização das Nações Unidas para a Educação, a Ciência e a Cultura), UNODC (Escritório das Nações Unidas sobre Drogas e Crime), com apoio do UNIC Rio (Centro de Informação das Nações Unidas no Brasil), somam-se, mais uma vez, ao esforço da sociedade civil pela igualdade de direitos: ABGLT (Associação Brasileira de Gays, Lésbicas, Bissexuais, Travestis e Transexuais), AMNB (Associação Brasileira de Mulheres Negras Brasileiras), ANTRA (Articulação Nacional de Travestis, Transexuais e Transgêneros), Movimento Brasileiro de Pessoas Vivendo com HIV/Aids e Rede Brasileira de Prostitutas.
Acesse a Campanha:
www.onu-brasil.org.br ou http://www.youtube.com/user/UNAIDSBr
Fonte: CRIASnotícias - CIDADÃOS DO MUNDO/Centro de Recursos Integrados de Atenção à Saúde
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